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Professores de colégios particulares de SP fazem paralisação nesta quarta

Paralisação foi decidida em assembleia do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP)

Professores: audiência de conciliação terminou sem acordo (Reprodução/Thinkstock)

Professores: audiência de conciliação terminou sem acordo (Reprodução/Thinkstock)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 22 de maio de 2018 às 17h17.

Última atualização em 23 de maio de 2018 às 17h12.

São Paulo - Os professores de escolas particulares de São Paulo (SP) farão uma paralisação nesta quarta-feira (23) contra a "retirada de direitos" e o "esvaziamento da Convenção Coletiva", efeitos da reforma trabalhista.

Ainda não há uma lista fechada de todas as escolas que irão participar, mas o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) adiantou que alguns dos colégios mais famosos da cidade aderiram à paralisação, como Oswald de Andrade, Santa Cruz e Vera Cruz.

Haverá uma assembleia na sede do sindicato às 14h, e depois um ato público no vão livre do Masp, na avenida Paulista.

Nesta assembleia, a categoria vai debater a possibilidade de entrar em greve efetivamente a partir do dia 28, se não houver acordo com as escolas.

A disputa está acontecendo porque os sindicatos patronais (que representam as escolas) querem mudar pontos da convenção coletiva dos sindicatos dos trabalhadores, como a manutenção de bolsa de estudos integral para os filhos dos professores e o recesso de 30 dias, por exemplo.

Na quinta-feira passada, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) promoveu uma audiência de conciliação, mas o encontro terminou sem acordo.

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