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Professores chegam à sede da prefeitura de SP

O ato é organizado pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem)


	Sala de aula vazia: docentes estão em greve desde o dia 23 de abril
 (Tiffany Szerpicki)

Sala de aula vazia: docentes estão em greve desde o dia 23 de abril (Tiffany Szerpicki)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 20h19.

São Paulo - Os professores da rede municipal pública de ensino de São Paulo começaram a chegar, as 19h30, à sede da prefeitura municipal, no Viaduto do Chá, centro da capital.

Os cerca de cinco mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, saíram da sede da Secretaria Municipal da Educação, na zona sul da capital, e seguiram em caminhada pela Avenida 23 de Maio, com destino à sede da administração paulistana.

O ato é organizado pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem).

Os docentes estão em greve desde o dia 23 de abril. Eles reivindicam a incorporação de um bônus complementar ao salário, a valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho.

A prefeitura se comprometeu a iniciar a incorporação do abono ao piso apenas a partir de 2015.

Por meio de nota publicada em seu site, a Secretaria Municipal de Educação informou que representantes do governo municipal receberam hoje (15) os dirigentes do Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem) e do Sinpeem.

Segundo a secretaria, durante a reunião foi apresentado um documento, por meio do qual o governo garantiu “o reajuste de quase 26% entre 2013 e 2014” e disse que “vai continuar a valorizar o magistério com carreira, formação e salários”.

No documento, a secretaria também destaca que o prefeito Fernando Haddad encaminhou, na terça-feira, um projeto de lei à Câmara dos Vereadores para aumentar o piso salarial dos professores, gestores e profissionais do quadro de apoio à educação em 15,38%.

“O piso para jornada de 40 horas com nível superior será de R$ 3.000”. O texto pede que os professores voltem ao trabalho.

Segundo a secretaria, das 1.523 unidades escolares existentes em São Paulo, 81 estavam completamente paradas hoje.

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