Brasil

Produção de passaportes será normalizada em 5 semanas

A Casa da Moeda informou que recebeu os arquivos com dados de pessoas solicitantes dos passaportes e que a fabricação será retomada imediatamente

Passaportes: durante o período de suspensão, 175 mil pedidos de passaportes ficaram represados (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Passaportes: durante o período de suspensão, 175 mil pedidos de passaportes ficaram represados (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de julho de 2017 às 20h15.

A Casa da Moeda do Brasil (CMB), que produz os passaportes, informou hoje (21) que a normalização da emissão dos documentos, suspensa pela Polícia Federal (PF) desde o fim de junho, deve demorar até cinco semanas e ainda pode ser impactado pelo volume de novas solicitações.

Durante o período de suspensão, 175 mil pedidos de passaportes ficaram represados, segundo a PF, e agora serão processados por ordem cronológica.

Em nota, a Casa da Moeda informou que recebeu nesta tarde os arquivos com dados de pessoas solicitantes dos passaportes e que a fabricação será retomada imediatamente, com turnos extras a partir do começo da próxima semana.

"Por entender a importância da urgente normalização do serviço, a CMB vai trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana, a partir de segunda feira (24), arcando com custos extras para atender a todas as solicitações feitas pelos cidadãos nos postos da DPF durante os dias de suspensão", diz a nota da instituição.

A emissão de passaportes foi interrompida no dia 27 de junho, por falta de dinheiro.

O Ministério da Justiça informou que fez um repasse de crédito extra de R$ 102 milhões à Polícia Federal para regularizar o serviço.

Acompanhe tudo sobre:DocumentaçãoGoverno TemerPolícia FederalViagens

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua