Brasil

Procuradoria diz que delação de Odebrecht não está fechada

Desde o começo do mês, integrantes vem se reunindo para negociar os termos da colaboração que deve envolver vários políticos com foro privilegiado


	Odebrecht: desde o começo do mês, integrantes vem se reunindo para negociar os termos da colaboração que deve envolver vários políticos com foro privilegiado
 (Rodolfo Burher/Reuters)

Odebrecht: desde o começo do mês, integrantes vem se reunindo para negociar os termos da colaboração que deve envolver vários políticos com foro privilegiado (Rodolfo Burher/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 16h32.

São Paulo - Em ofício encaminhado ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira, 20, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba informou que "não há acordo de colaboração" com executivos da Odebrecht e nem acordo de leniência com a empreiteira e pediu ao juiz da Lava Jato que dê prosseguimento a uma das ações penais contra executivos e ex-executivos da empresa.

Apesar de negar que a colaboração esteja fechada, desde o começo do mês, integrantes da força-tarefa e da empreiteira vem se reunindo para negociar os termos da colaboração que deve envolver vários políticos com foro privilegiado.

A petição foi protocolada na segunda ação penal que mira os contratos da maior empreiteira do País na Petrobras e acusa os executivos da empresa de crimes como lavagem de dinheiro e corrupção. No dia 1 de junho, Moro havia suspendido esta ação por 30 dias após vir à tona a notícia de que a empresa estaria negociando uma colaboração "definitiva" com o Ministério Público Federal.

Agora, porém, os procuradores deixaram claro ao juiz que não há nenhum acordo fechado com a maior empreiteira do País nem com seus executivos que foram enquadrado pela maior operação de combate à corrupção que avança agora sobre novas offshores utilizadas pela Odebrecht para o pagamento de propinas e outros setores de atuação da empresa, que tem obras em todo o mundo.

Marcelo Odebrecht e outros nomes ligados à empresa já foram condenados na primeira ação contra eles na Lava Jato e ainda respondem a outras duas acusações em trâmite perante o juiz Sérgio Moro.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirascidades-brasileirasCuritibaSergio MoroNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Brasil

Bolsonaro tem crise de soluço e passa por atendimento médico na prisão da PF

Senado vai votar PL Antifacção na próxima semana, diz Davi Alcolumbre

Entrega de 1ª escola de PPP de SP deve ser antecipada para início de 2026

Após prisão, PL suspende salários e atividades partidárias de Bolsonaro