Brasil

Procuradoria admite erro ao citar Marco Maia em delação

A PGR divulgou nota com esclarecimento sobre a citação ao nome do deputado Marco Maia (PT-RS) em petição de homologação de delação


	Marco Maia: nota afirma que o nome do deputado petista foi incluído, por engano, no documento
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Marco Maia: nota afirma que o nome do deputado petista foi incluído, por engano, no documento (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 19h00.

São Paulo - A Procuradoria-Geral da República divulgou nota nesta quinta-feira, 16, com um esclarecimento sobre a citação ao nome do deputado Marco Maia (PT-RS) na petição de homologação da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

A nota, assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que o nome do deputado petista foi incluído, por engano, no documento. "Ao reproduzir os nomes das autoridades foi mencionado na petição o nome (Marco Maia) quando, na realidade, constou do depoimento do colaborador o nome dos parlamentares 'Felipe Maia' e 'José Agripino Maia'", diz a nota.

"O Ministério Público retifica o trecho onde consta o nome de "Marco Maia", visto que os nomes corretos mencionados no depoimento são "Felipe Maia" e "José Agripino Maia"."

O jornal O Estado de S. Paulo esclarece que a citação ao nome do parlamentar na edição impressa desta quinta-feira reproduziu o documento do Supremo Tribunal Federal que menciona o pedido de homologação da delação de Machado feito pela Procuradoria que cita, de maneira equivocada, o deputado petista entre os citados pelo ex-presidente da Transpetro.

Inquérito

Em maio deste ano, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, determinou abertura de um inquérito para investigar a atuação do deputado Marco Maia na CPI mista da Petrobras de 2014. A investigação tem como base outra delação premiada, a do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS). O ex-líder do governo afirmou que Maia, que era relator da CPI, "cobrava pedágios" para não convocar empreiteiros e evitar investigações contra os executivos sob suspeita de participação no esquema na Petrobras.

"A investigação irá mostrar que sou vítima de uma mentira deslavada e descabida com o único intuito de desgastar a minha imagem e a do Partido dos Trabalhadores, o qual faço parte", afirmou Maia na ocasião.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasPolíticaRodrigo JanotServiçosTranspetro

Mais de Brasil

O que acontece agora após indiciamento de Bolsonaro e os outros 36 por tentativa de golpe de Estado?

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados