Brasil

Procurador-geral quer esclarecimento sobre caso da Alstom

Para auxiliar investigação de suposta fraude em licitação do Metrô de São Paulo, o MPF assinou um acordo de cooperação para análise do caso envolvendo a Alstom


	Rodrigo Janot: Janot informou que determinou "esclarecimento sobre suposta demora” para cumprir pedido do MP suíço para que fosse investigada movimentação financeira de acusados
 (Wilson Dias/ABr)

Rodrigo Janot: Janot informou que determinou "esclarecimento sobre suposta demora” para cumprir pedido do MP suíço para que fosse investigada movimentação financeira de acusados (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 20h11.

Brasília – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou hoje (29) que o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF) esclareça a falha que impediu a tomada de depoimento de três envolvidos em suposta fraude em licitação do Metrô de São Paulo e pagamento de propina pela empresa francesa Alstom.

Os depoimentos foram solicitados pelo Ministério Público da Suíça, que também investiga o caso.

Janot informou que determinou à Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional do Ministério Público Federal (MPF) "o esclarecimento sobre a suposta demora” para cumprir o pedido do MP suíço para que fosse investigada a movimentação financeira dos acusados.

Para auxiliar a investigação, o MPF assinou um acordo de cooperação para análise do caso envolvendo a Alstom.

Em reportagem publicada no último dia 26, o jornal Folha de S.Paulo diz que o Ministério Público suíço arquivou o processo contra os investigados pelo fato de o MPF em São Paulo não ter atendido o pedido, feito em 2011.

A Procuradoria-Geral da República informou que ainda não recebeu comunicação formal sobre o arquivamento.

Em nota divulgada ontem (28), o Ministério Público Federal em São Paulo disse que houve uma falha administrativa.

“Segundo apurado até o momento, em razão de uma falha administrativa, um pedido suplementar de diligências enviado pelas autoridades suíças em 2011, deixou de ser atendido até o momento uma vez que foi arquivado erroneamente em uma pasta de documentos auxiliares, quando deveria ser juntado ao processo de cooperação internacional principal”, alegou o órgão.

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