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Procurador diz que PM negou ajuda ao Ibama para combater "dia do fogo"

Ministério Público do Pará recomendou à Secretaria de Segurança Pública que autorizem imediatamente o apoio à fiscalização dos órgãos contra queimadas

Amazônia: floresta sofre com incêndios há semanas e é alvo de repercussão internacional (Lucas Landau/Reuters)

Amazônia: floresta sofre com incêndios há semanas e é alvo de repercussão internacional (Lucas Landau/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de setembro de 2019 às 09h31.

Belém - A Polícia Militar do Pará negou ajuda pedida pelo Instituto de Meio Ambiente (Ibama) para combater o chamado "dia do fogo" na Amazônia, segundo o procurador Ricardo Negrini, do Ministério Público Federal (MPF). "Pedimos na época para que fosse feito algo para evitar isso, e o Ibama não conseguiu fazer porque não tem condições de garantir a própria segurança sozinho. E, quando pediu apoio, a Polícia Militar recusou no Estado do Pará", disse.

"Verificamos em Belém que a Polícia Militar nos últimos meses, principalmente em junho e julho, tem recusado apoio ao Ibama para esse tipo de operação." O "dia do fogo" foi convocado para 10 de agosto em Novo Progresso, no sudoeste do Pará.

O MPF no Pará recomendou à Secretaria de Segurança Pública e ao comandante da PM que autorizem, imediatamente, o apoio da corporação para ações de fiscalização do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) contra o desmate na Amazônia. Em nota, a Secretaria de Segurança informou que vem mantendo o apoio. O Ibama não foi localizado.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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