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Procurador de pedaladas de Dilma é cogitado para cadeira de Teori

"Trata-se de profissional bastante conhecido por sua competência e notável equilíbrio", disse o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Contas

Teori: a escolha do novo ministro é prerrogativa constitucional do presidente da República

Teori: a escolha do novo ministro é prerrogativa constitucional do presidente da República

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 16h29.

São Paulo - O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Contas defendeu nesta terça-feira, 24, a indicação do procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União Julio Marcelo, que apontou as pedaladas da ex-presidente Dilma, procedimento que levou ao impeachment da petista, para a vaga do ministro Teori Zavascki - morto em acidente aéreo na quinta-feira, 19.

"Trata-se de profissional bastante conhecido por sua competência e notável equilíbrio, qualidades que foram marcantes em recente episódio, no qual, quebrando jejum histórico de décadas, o Tribunal de Contas da União decidiu acolher o seu brilhante trabalho e opinou pela emissão de parecer prévio, recomendando a desaprovação das contas do governo federal, exercício de 2014", destaca nota pública divulgada pelo colegiado.

A escolha do novo ministro é prerrogativa constitucional do presidente da República. Até aqui, Michel Temer apenas disse que vai indicar o substituto de Teori depois que o Supremo Tribunal Federal definir o novo relator da Operação Lava Jato no âmbito da Corte máxima.

Julio Marcelo foi arrolado pela acusação no processo de impeachment de Dilma. Ele depôs no Congresso. Seus argumentos foram decisivos para que os parlamentares tirassem Dilma do Palácio do Planalto.

"Profissional exemplar, técnico dedicado, honrado pai de família, Júlio Marcelo de Oliveira é, sem dúvida, um grande nome, à altura da nossa Suprema Corte, a qual, rememore-se, já contou com os nomes de outros membros do Ministério Público de Contas Brasileiro, a saber: os senhores ministros aposentados, Carlos Ayres de Brito (ex membro do MP de Contas de Sergipe) e Luís Octávio Gallotti (ex membro do MP de Contas da União), além do falecido ministro Vítor Nunes Leal (ex membro do MP de Contas do DF)", assinala o texto do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Contas.

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