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Privatizações: é dada largada para venda de cia de energia do Amapá

Estado passou por apagão em 2020; edital do BNDES, lançado nesta segunda, dia 17, estabelece aporte mínimo de 400 milhões de reais para o leilão

B3: leilão da companhia de energia do Amapá é marcado (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)

B3: leilão da companhia de energia do Amapá é marcado (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)

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Carla Aranha

Publicado em 17 de maio de 2021 às 11h28.

Última atualização em 17 de maio de 2021 às 13h11.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta segunda, dia 17, o edital do leilão da Companhia de Energia do Amapá (CEA), uma das poucas distribuidoras de energia ainda sob controle estatal. EXAME confirmou,  com exclusividade, que o certame será realizado no dia 18 de junho, na B3, a bolsa de valores, em São Paulo. Como era esperado, o edital prevê um aporte mínimo de capital de 400 milhões de reais. O objetivo é atrair "bons investidores" e afastar os oportunistas, segundo o BNDES. 

O leilão da CEA deve representar uma oportunidade para que o grupo vencedor possa explorar  oportunidades no setor de infraestrutura na região, principalmente no que se refere a novos projetos no mercado de saneamento básico, na visão do banco.

O programa de privatização da CEA passou por alguns desafios, como a negociação da dívida da estatal, que chega a 2,3 bilhões de reais. Foi feito um acordo com os credores que definiu um desconto de metade do valor a ser pago.

Em 2019, a empresa registrou um prejuízo de 3,7 bilhões de reais. Com problemas operacionais, a CEA teve um dos piores desempenhos entre as empresas do setor no ano passado, somando quase 50 horas de interrupções no fornecimento de energia.

 

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