Tarcísio de Freitas: governador de São Paulo (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 15 de maio de 2023 às 18h19.
Última atualização em 15 de maio de 2023 às 18h29.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse, nesta segunda-feira, 15, que está empenhado na privatização da Sabesp e que conversa com a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e com o Poder Judiciário para chegar ao melhor entendimento sobre o processo. O chefe do Executivo paulista garantiu que após a venda da companhia, o preço pago pelo consumidor será mais baixo que o atual: "Vamos mostrar que a tarifa vai cair", disse ele durante o Seminário Brasil Hoje, da Esfera Brasil com parceria de mídia da EXAME, realizado nesta segunda-feira, 15, em São Paulo.
Tarcísio participou de um painel sobre segurança e a harmonia entre os três Poderes ao lado do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ricardo Anafe, e do presidente da Alesp, André Prado. O governador reforçou um entendimento único entre Executivo e Judiciário em pendências sobre o Rodoanel Norte, por exemplo, que possibilitou a concessão do trecho no começo deste ano.
No caso da Sabesp, o processo ainda depende de aprovação da Alesp e de outros estudos que estão sendo feitos pelo Executivo paulista. O modelo que deve ser adotado é similar ao que ocorreu com o da Eletrobras, em que o governo vendeu ações para perder o controle da companhia. Atualmente, 50,3% do capital é público. Nos planos de Tarcísio, a ideia é manter o estado com participação relevante dentro da composição societária.
Durante o debate, o governador Tarcísio defendeu ainda investimento em segurança pública, saúde e educação como indutor do desenvolvimento econômico do estado. "Temos como desafio o enfrentamento das drogas, da dependência química, e das pessoas em situação de rua", disse.
Sobre a Cracolândia, o governador defendeu ações de várias áreas, incluindo a transferência do centro administrativo estadual do Morumbi para o centro da cidade. "Estamos completamente comprometidos em resolver o problema. Temos de socorrer essas pessoas que são vítimas e fazer o encaminhamento de saúde. Não adianta tirar as pessoas dessa situação e não apresentar uma porta de saída. No estado está faltando mão de obra. A nossa missão é identificar a qualificação e a vocação das pessoas e oferecer um emprego", disse.