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Prisão temporária de músicos e donos da Kiss é prorrogada

Na última quarta-feira (30), a Polícia Civil fez a reconstituição do incêndio e tomou o depoimento de 14 pessoas


	Mauro Hoffman, dono da boate Kiss: os quatro envolvidos podem ser indiciados por homicídio qualificado.
 (Agência Brasil)

Mauro Hoffman, dono da boate Kiss: os quatro envolvidos podem ser indiciados por homicídio qualificado. (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 13h42.

Brasília – Foi prorrogada por mais 30 dias a prisão temporária de dois músicos da banda Gurizada Fandangueira e dos dois sócios-proprietários da Boate Kiss, de Santa Maria (RS), onde um incêndio na madrugada do último domingo (27) resultou na morte de 236 pessoas. Mais 124 continuam hospitalizadas.

O pedido de prorrogação da prisão foi feito pela Polícia Civil e acatado hoje (1°) pelo juiz plantonista Regis Adil Bertolini, da Comarca de Santa Maria. Na decisão, o juiz informa que a autoridade policial apresentou novas declarações de testemunhas indicando que o comportamento dos quatro envolvidos pode ter contribuído para as mortes. Eles podem ser indiciados por homicídio qualificado.

Tiveram a prisão temporária prorrogada os empresários Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Hoffman, o vocalista da banda Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor Luciano Augusto Bonilha Leão. Os quatro estão detidos desde segunda-feira (28).

Na última quarta-feira (30), a Polícia Civil fez a reconstituição do incêndio e tomou o depoimento de 14 pessoas. O fogo teria começado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna, durante a apresentação da banda, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.

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