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Primeiro programa do PSB deverá ter homenagem a Campos

Segundo fontes próximas à coordenação de campanha, ainda é prematuro confirmar qualquer informação sobre o conteúdo


	Marina e Campos em campanha: homenagem é possibilidade concreta dada a proximidade da data
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Marina e Campos em campanha: homenagem é possibilidade concreta dada a proximidade da data (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 16h21.

São Paulo - O programa eleitoral da coligação liderada pelo PSB e pela Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, pode trazer uma homenagem a Eduardo Campos na primeira exibição, em 19 de agosto, início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.

Segundo fontes próximas à coordenação de campanha, ainda é prematuro confirmar qualquer informação sobre o conteúdo, mas essa é uma possibilidade concreta dada a proximidade da data.

"Seria uma forma de aproveitar o material e de dar uma justa homenagem a Eduardo", disse um assessor ao Broadcast Político, serviço de Agência Estado de notícias em tempo real.

As pessoas envolvidas e próximas aos coordenadores de campanha em São Paulo são unânimes em defender que até o momento não houve nem "clima" para discutir ou aventar qualquer futuro político.

O máximo que admitem que o caminho natural tende a uma candidatura de Marina, mas há uma resistência em falar do assunto antes do enterro.

De acordo com outro assessor, há alguns pontos de resistência dentro do PSB a ter uma chapa encabeçada pela ex-senadora, mas ele acredita que esses pontos serão vencidos.

"Em todos os partidos tem isso. Mas eles não se uniram antes em torno de um programa? Não vejo por que não poderiam se unir agora em torno dela (Marina)", afirmou.

Diego Brandy, responsável pela campanha de televisão, admitiu a possibilidade da homenagem, mas disse formalmente que ainda aguarda um posicionamento político para dar seguimento ao seu trabalho.

"Realmente não temos nenhuma informação ainda", disse a jornalistas.

Brandy havia trabalhado com as campanhas de Campos desde sua primeira eleição ao governo de Pernambuco, em 2006, e tornou-se íntimo dele. Estava visivelmente abatido e com dificuldade de se expressar.

Um dos assessores presentes no comitê de campanha, na zona sul de São Paulo, disse que há muitas questões burocráticas sobre as quais a equipe teve de se debruçar hoje.

"Tivemos que mandar parar a gráfica, que imprimia os santinhos, viagens a serem canceladas, encontros, materiais, ninguém podia esperar uma coisa dessas."

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