Lula e Alckmin se encontram com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, em São Paulo (SP). (Ricardo Stuckert/Flickr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 20h35.
Última atualização em 29 de dezembro de 2022 às 22h27.
Confirmado nesta quinta-feira, 29, pelo presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro da Previdência, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que sua prioridade será acabar com as filas do INSS. Segundo ele, haveria ainda 1,3 milhão de pessoas na fila para obter pensões e aposentadorias.
"Isso não se faz de um dia para o outro, mas vamos otimizar o atendimento, fazer mutirão, melhorar os órgãos de ponta, fazer convênios com Estados, municípios, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. Vamos usar o instrumento público para facilitar a vida dos nossos aposentados e pensionistas", prometeu Lupi. "Agora vou examinar os contratos para saber", acrescentou.
Questionado sobre a saída do governador do Amapá, Waldez Góes, do PDT para assumir o Ministério da Integração Nacional na cota do União Brasil, Lupi reconheceu ter sido pego de surpresa, mas disse que não poderia "vetar" essa articulação.
"Para mim, foi uma agradável surpresa, uma amizade de 30 anos. Me perguntaram se eu vetava. Eu vou vetar um amigo? Não. Mas eu disse que sair do PDT ele não sai. Então ele vai se licenciar e, enquanto for ministro, vai representar o União Brasil. Estamos emprestando para o cargo, mas queremos ele de volta", avisou Lupi.
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