Brasil

Previdência quer mais carteiras assinadas para domésticos

Na avaliação do diretor do Departamento do Regime Geral da Previdência Social, Rogério Nagamine, o registro do trabalho doméstico tem avançado pouco no país


	Carteira de Trabalho: são 6,3 milhões de empregados domésticos dos quais 2 milhões trabalham com carteira assinada.
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Carteira de Trabalho: são 6,3 milhões de empregados domésticos dos quais 2 milhões trabalham com carteira assinada. (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 12h28.

Brasília – O número de empregados domésticos inscritos na Previdência Social é pequeno, pouco mais de 30%. Na avaliação do diretor do Departamento do Regime Geral da Previdência Social, Rogério Nagamine, o registro do trabalho doméstico tem avançado pouco no país, apesar dos estímulos dados pelo governo.

São 6,3 milhões de empregados dos quais 2 milhões trabalham com carteira assinada. Durante reunião do Conselho Nacional da Previdência Social realizada hoje (21), ele disse que o Ministério da Previdência Social planeja criar um setor só para cuidar dessa questão.

Uma das preocupações é forçar o pagamento de Previdência pública para garantir proteção social aos trabalhadores. Segundo Rogério Nagamine, o problema é que não há meio seguro para garantir o recolhimento pelos trabalhadores que persistem na informalidade.

Outro assunto foi apresentado pela coordenadora do Centro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS, Renata Melo. Ela disse que não existe entre os jovens preocupação com a inclusão previdenciária, que "tem a ver com a proteção social no futuro". O INSS procura fazer trabalho educativo, e busca conscientizar o empregador quanto à sua responsabilidade em relação ao trabalhador.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasEmpregados domésticosLegislaçãoLeis trabalhistasPEC das domésticasPrevidência Social

Mais de Brasil

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela

Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz ministro