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Previdência precisa ser votada em agosto, diz Maia a jornal

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Câmara afirmou que o projeto corre o risco de não ser mais votado se passar desse prazo

Rodrigo Maia: a reforma previdenciária perdeu ímpeto no Congresso diante da crise do Governo Temer (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: a reforma previdenciária perdeu ímpeto no Congresso diante da crise do Governo Temer (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de julho de 2017 às 09h19.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta quinta-feira que a votação da reforma da Previdência precisa ser iniciada no plenário da Casa no mês que vem, sob risco de o projeto não ser mais votado se passar desse prazo.

Diante da crise atravessada pelo governo do presidente Michel Temer desde as delações da JBS, a reforma previdenciária perdeu ímpeto no Congresso, uma vez que o governo concentra suas forças em derrubar a denúncia apresentada contra o presidente pela Procuradoria-Geral da República por crime de corrupção passiva.

Maia, no entanto, afirmou na entrevista ao Estadão que irá retomar as negociações após o recesso parlamentar deste mês.

"Minha estratégia é, quando agosto chegar, voltar a negociar. Chamar o relator, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o secretário da Previdência, Marcelo Caetano, e ver quais são os nossos limites. Ver até por onde podemos andar sem prejudicar a reforma, negociando partido por partido e ver o que é possível. Tem de começar a votar em agosto. Se não começar a votar no plenário até o fim de agosto, não vota mais", afirmou.

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