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Pressionada por Temer, Fiesp busca definir posição sobre renúncia

Aliado de Temer, o presidente da Fiesp recebeu no sábado um pedido de apoio por parte do presidente da República

Paulo Skaf: (Valter Campanato/Agência Brasil)

Paulo Skaf: (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de maio de 2017 às 14h48.

São Paulo - Após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciar que pedirá o impeachment do presidente Michel Temer, nessa segunda-feira, 22, será a vez da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) se posicionar sobre o tema.

A diretoria da entidade, que esteve na linha de frente do movimento pelo impeachment de Dilma Rousseff, se reúne às 16h30 em sua sede, na Avenida Paulista.

Aliado de Temer, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), recebeu no sábado uma ligação do presidente da República e ouviu dele um pedido de apoio. Ouviu como resposta que tudo depende de uma decisão do colegiado da federação.

Governistas relatam que ele foi surpreendido pelo posicionamento da OAB, que encampou o pedido de renúncia em tempo recorde. Em 2016, a Ordem dos Advogados do Brasil demorou para tirar uma resolução e perdeu o protagonismo do "Fora Dilma" para a Fiesp.

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