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Presos se rebelam, incendeiam prisão em Bauru (SP) e fogem

Na fuga, os presos roubaram carros de moradores da vizinhança dos presídios, causando pânico

Tropa de Choque da PM entrou no presídio. Viaturas do Corpo de Bombeiros tentavam apagar as chamas ateadas em colchões e pneus (Divulgação/Divulgação)

Tropa de Choque da PM entrou no presídio. Viaturas do Corpo de Bombeiros tentavam apagar as chamas ateadas em colchões e pneus (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 12h23.

Sorocaba - Os presos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) deram início a uma rebelião e atearam fogo em alas do prédio, na manhã desta terça-feira, 24, em Bauru, cidade do interior de São Paulo.

A unidade abriga quase 1,5 mil detentos do regime semiaberto e a revolta se espalhou pelos três pavilhões. Muitos detentos aproveitaram a confusão para escapar.

Na fuga, os presos roubaram carros de moradores da vizinhança dos presídios, causando pânico. Houve tiros e perseguição com a ajuda de um helicóptero da Polícia Militar.

A Tropa de Choque da PM entrou no presídio. Viaturas do Corpo de Bombeiros tentavam apagar as chamas ateadas em colchões e pneus. Às 10h30 desta terça, a situação era tida como controlada. Não havia informações sobre pessoas feridas.

De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindasp), o motim teria começado depois que um agente viu um preso usando um telefone celular e tentou apreender o aparelho. Os outros presos da ala se revoltaram. Até às 11h, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) aguardava a recontagem dos presos para ter o número dos fugitivos.

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