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Presos em ação antiterror estão em presídio federal em MS

Eles foram presos em operação que foi deflagrada na quinta-feira, a 15 dias da abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro


	Operação Hashtag: os suspeitos foram presos depois que passaram de uma fase inicial de declarações a realizar atos preparatórios para atentados
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Operação Hashtag: os suspeitos foram presos depois que passaram de uma fase inicial de declarações a realizar atos preparatórios para atentados (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 15h59.

A Polícia Federal informou nesta sexta-feira que os 10 presos na operação Hashtag, suspeitos de preparar atos terroristas e de envolvimento na promoção do Estado Islâmico, estão no presídio federal de Campo Grande (MS).

A operação foi deflagrada na quinta-feira, a 15 dias da abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro. Segundo autoridades, os suspeitos foram monitorados a partir das quebras de sigilo de dados e telefônicos.

De acordo com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, os suspeitos foram presos depois que passaram de uma fase inicial de declarações via internet a realizar atos preparatórios para possíveis atentados, como treinamentos de artes marciais, armamentos, tiro e até a busca por compra de arma.

Como parte da operação, foram cumpridos na quinta-feira 10 mandados de prisão temporária pela Justiça Federal do Paraná, dois mandados de condução coercitiva e 19 de buscas e apreensão nos Estados do Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Segundo o ministro, a atividade do grupo se acelerou nos últimos meses, depois que participantes juraram lealdade ao Estado Islâmico e que um deles fez contato com uma loja de venda ilegal de armas no Paraguai, em busca de um fuzil AK–47.

O ministro informou ainda que o grupo não tinha contato pessoal, mas se comunicava via aplicativos de mensagens. Nenhum deles, também, teria tido contato direto com o Estado Islâmico, mas teriam feito a conversão e o juramento de lealdade via Internet.

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