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Maquinista preso em ferragens no RJ morre após resgate de sete horas

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas por conta da colisão entre dois trens no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro: colisão entre dois trens deixou nove feridos (Sergio Moraes/Reuters)

Rio de Janeiro: colisão entre dois trens deixou nove feridos (Sergio Moraes/Reuters)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 14h45.

Última atualização em 30 de janeiro de 2020 às 11h27.

São Paulo — O Corpo de Bombeiros , por volta das 14h30 de hoje (27), retirou o maquinista das ferragens dos trens que colidiram na Estação São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro. Os bombeiros tentaram reanimá-lo por 40 minutos, mas ele não resistiu, de acordo com o G1.

As oito outras vítimas da colisão tiveram ferimentos leves e foram levadas para os hospitais municipais Souza Aguiar e Salgado Filho. Sete já tiveram alta hospitalar.

A batida aconteceu por volta das 6h50 da manhã entre duas composições de passageiros que seguiam na direção de Deodoro, na zona norte. A razão do acidente ainda não está clara. A Supervia, a concessionária dos trens do Rio, informou que abriu uma sindicância para apurar as causas da colisão. Os dois vagões não estavam muito cheios, pois seguiam no contrafluxo.

Em nota oficial, a Supervia informou ainda que "os trens estão com intervalos irregulares e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil. Os passageiros estão sendo informados pelos canais de comunicação da concessionária".

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp) informou que está investigando as causas da colisão. A Supervia pode ser multada.

"Equipes técnicas foram à estação para fazer o levantamento de local do acidente. Além das causas da colisão, também serão objeto de análise pela agência reguladora a adequação do atendimento prestado aos usuários pela concessionária SuperVia e dos procedimentos adotados para o restabelecimento da normalidade na operação comercial dos trens", informou a agência em nota oficial.

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