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Preso guarda civil suspeito de ligação com morte de jovens em SP

De acordo com o advogado Ariel de Castro Alves, o guarda confessou ter criado perfis falsos para atrair os rapazes para a emboscada

Arma: outros guardas suspeitos de participação também estão sendo investigados (Getty Images/Getty Images)

Arma: outros guardas suspeitos de participação também estão sendo investigados (Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 08h51.

Última atualização em 11 de novembro de 2016 às 08h53.

Um guarda civil metropolitano teve a prisão preventiva, por 30 dias, decretada pela justiça. Ele é suspeito de envolvimento na morte dos cinco rapazes que saíram de carro no dia 21 de outubro para encontrar garotas em uma festa em Ribeirão Pires, desapareceram e os corpos foram encontrados posteriormente em um matagal de Mogi das Cruzes.

De acordo com o advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), o guarda confessou ter criado perfis falsos, passando-se por garotas, com o intuito de atrair os rapazes para a emboscada. A última notícia que os familiares receberam foi uma mensagem de celular vinda de um dos jovens, dizendo ter sido parado em uma blitz policial.

"É importante que as investigações estão avançando e já temos uma primeira resposta à sociedade e às famílias", declarou Ariel. Segundo o advogado, apesar de ter confessado a criação dos perfis falsos, o acusado negou ter participado nos assassinatos. Outros guardas suspeitos de participação também estão sendo investigados.

A secretaria estadual da Segurança informou que, às 11h de hoje (11), o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, concederá entrevista à imprensa para falar sobre as investigações do caso.

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