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Presidente tem que responder igual a homem, diz deputada

Terezinha Nunes (PSDB) liderou uma manifestação de apoio à candidatura de Aécio no Recife Antigo


	Presidente Dilma: para Terezinha Nunes, "uma mulher que chega à Presidência tem que responder pelos seus atos igual a homem"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente Dilma: para Terezinha Nunes, "uma mulher que chega à Presidência tem que responder pelos seus atos igual a homem" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 18h17.

Recife - Centenas de pessoas se reúnem na Praça do Marco Zero, no Recife Antigo, em evento de apoio à candidatura de Aécio Neves à Presidência, nesta quarta feira, 22.

O ato, batizado de "VemPraRua", ocorre um dia depois de grande evento de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) na cidade, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma e Aécio disputam os votos de Marina Silva (PSB) em Pernambuco, a mais bem colocada no primeiro turno no Estado, com 48% dos votos. Dilma teve 44% e Aécio, 5%.

A manifestação começou com caminhada do movimento Todas com Aécio, liderado pela deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB), que não se reelegeu.

Cerca de 2 mil mulheres, segundo a organização, saíram da Praça Maciel Pinheiro e caminharam pelas ruas centrais em direção ao Marco Zero.

"Quando o PT foi agressivo com Marina e ela chorou, disseram que era coitadinha. Agora estão reclamando que Aécio foi agressivo com Dilma. Dilma não é coitadinha. Uma mulher que chega à Presidência da República tem que responder pelos seus atos igual a homem", disse a deputada.

Nesta terça-feira, 21, o estudante de engenharia João Campos, filho de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em agosto, postou em seu perfil no Facebook vídeo convocando os jovens que participaram da onda de protestos iniciada em junho de 2013 a votarem em Aécio.

"Se engajem e participem da campanha do futuro presidente Aécio Neves nesta reta final. Principalmente você que é jovem, que foi às ruas no ano passado. Agora chegou a hora de escolher o caminho da mudança. Eu sou brasileiro. Eu sou Aécio 45", diz o rapaz, que veste camisa amarela estampada com a frase "Não vamos desistir do Brasil", lema repetido por Eduardo Campos nas vésperas de sua morte.

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