Vicenzi: presidente do Inep ficou menos de um mês no cargo (José Cruz/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2019 às 07h05.
Última atualização em 17 de maio de 2019 às 07h27.
Presidente do Inep demitido
O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), Elmer Vicenzi, foi demitido nesta quinta-feira, 16. Ele estava no cargo desde 29 de abril. Vicenzi é ex-delegado da Polícia Federal e assumiu após a demissão de Marcus Vinicius Rodrigues, que foi o primeiro a assumir o posto na gestão de Jair Bolsonaro e caiu porque resolveu acabar com a avaliação de alfabetização. O órgão é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Vicenzi estava em meio a uma disputa com integrantes da procuradoria do Ministério da Educação (MEC), órgão ao qual o Inep é ligado. Ele defendia a transparência dos dados produzidos pelo Inep, como avaliações e indicadores educacionais. havia divergências também em relação ao Enem. As inscrições para o Enem terminam nesta sexta-feira.
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TRF4 determina prisão de José Dirceu
O ex-ministro José Dirceu tem até as 16h desta sexta-feira para se entregar. Ontem, a Quarta Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou um recurso do ex-ministro, que buscava a reversão de sua segunda condenação na Operação Lava Jato, e determinou que ele comece de imediato a cumprir a pena de 8 anos e 10 meses pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ao final do julgamento, foi determinada a notificação à 13ª Vara Federal de Curitiba para que providencie a prisão do político, tendo como base o entendimento atual do Supremo que permite o cumprimento de pena após o fim da tramitação do processo na segunda instância. A defesa de Dirceu afirma que ele vai se apresentar.
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Vale informa que nova barragem pode romper
A Vale informou ao Ministério Público que detectou uma movimentação atípica na mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, e que há a possibilidade de ruptura nos próximos dias. De acordo com dados dos radares instalados no local, existe a possibilidade de deslizamento de uma parte da mina. Segundo a empresa, se a velocidade da movimentação atual captada pelos radares se manter, a ruptura poderá ocorrer no período entre 19 a 25 de maio. No início de fevereiro, as sirenes da Vale foram acionadas pela primeira vez na cidade, forçando a evacuação de 500 pessoas. A decisão preventiva foi tomada depois que a consultoria Walm se negou a dar uma declaração de estabilidade da estrutura.
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Lucro das empresas caí 6% no 1° tri
A paralisia da economia afetou a rentabilidade das empresas listadas na bolsa de valores no primeiro trimestre deste ano. Um levantamento realizado pela consultoria Economatica mostra que o lucro líquido de 231 companhias abertas totalizou 20 bilhões de reais, o que representa uma queda de 5,74% com relação ao mesmo período de 2018. Os dados, que têm como base os balanços entregues até essa quarta-feira 15, entretanto, excluem os bancos, a Vale, a Petrobrás e a Oi, por distorcerem os resultados. “Criou-se uma expectativa grande no mercado financeiro de que a economia do país iria se recuperar com a troca de governo”, disse Istvan Kasnar, professor da FGV. “Essa retomada não se concretizou nos primeiros cem dias e ainda há incertezas para os próximos meses. A queda da rentabilidade das empresas refletiu, em boa parte, essa frustração de expectativas.”, disse.
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Gafisa é multada por sexismo
A Gafisa foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho a pagar 400 mil reais a uma ex-funcionária que sofreu ofensas sexistas no ambiente da empresa. Segundo a denúncia, a vítima foi alvo de xingamentos, ofensas verbais e pichações de desenhos de cunho sexual feitos nas paredes das obras em que atuava. A decisão da justiça justificou o veredito pelas as ofensas a ex-funcionária e também porque a empresa nunca prestou assistência aos relatos da arquiteta, que informou as agressões enquanto trabalhava na incorporadora. A empresa ainda pode recorrer da decisão da justiça.
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Trump diz não querer guerra com Irã
O presidente suíço, Ueli Maurer, em uma visita a Casa Branca nesta quinta-feira, perguntou ao presidente norte-americano Donald Trump se os Estados Unidos iriam entrar em guerra com o Irã. “Espero que não”, foi o que Trump respondeu, segundo informa o jornal americano The New York Times. O presidente republicano tenta conter os rumores de que seus assessores, o conselheiro de segurança nacional John R. Bolton e o secretário de Estado Mike Pompeo, são a favor de uma guerra com o Irã. Nas últimas semanas, com a saída do Irã do tratado de armas nucleares — o qual os Estados Unidos deixaram após Trump assumir a Presidência — a tensão entre os dois países cresceu.
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Sucessor de May?
Boris Johnson, o rosto da campanha pela desfiliação britânica da União Europeia, disse nesta quinta-feira, 16, que irá se candidatar a substituir a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, como líder do Partido Conservador quando ela deixar o cargo. “Certamente, vou buscar isso”, disse o político de 54 anos, que também foi prefeito de Londres, durante um encontro com empresários na cidade inglesa de Manchester, informou a emissora BBC. A chefe de governo conservadora adiantou em março que renunciará se o Parlamento aprovar o acordo do Brexit que ela fechou com Bruxelas, mas não estabeleceu um roteiro caso o mesmo não seja aprovado.