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Presidente da Indonésia diz que execuções não serão adiadas

Apesar de apelos de nações estrangeiras, Joko Widodo afirmou que país tem direito soberano de exercer sua lei


	Joko Widodo: "não deve haver intervenção sobre a pena de morte, porque é nosso direito soberano exercer a nossa lei"
 (REUTERS/Darren Whiteside)

Joko Widodo: "não deve haver intervenção sobre a pena de morte, porque é nosso direito soberano exercer a nossa lei" (REUTERS/Darren Whiteside)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 09h52.

Jacarta - O presidente da Indonésia, Joko Widodo, disse nesta terça-feira que as execuções planejadas de 11 condenados à morte por tráfico de drogas, incluindo um brasileiro, não serão adiadas, e alertou países estrangeiros a não interferir no direito da Indonésia de usar a pena capital.

"A primeira coisa que preciso dizer firmemente é que não deve haver intervenção sobre a pena de morte, porque é nosso direito soberano exercer a nossa lei", disse Widodo a repórteres.

Widodo disse ter recebido telefonemas dos líderes de Brasil, França e Holanda sobre a pena de morte, mas afirmou que os apelos não serão atendidos.

Brasil e Indonésia vivem uma tensão diplomática devido à execução de outro brasileiro, em janeiro, também condenado por tráfico de drogas. O Brasil chamou de volta o embaixador na Indonésia pouco após a execução do brasileiro Marcos Archer.

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff cancelou, de última hora, o recebimento da credencial diplomática do novo embaixador da Indonésia, o que levou Jacarta a chamá-lo de volta em protesto.

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