Tribo indígena fotografada pela Funai (Divulgação/Funai/Divulgação)
Agência Brasil
Publicado em 25 de dezembro de 2018 às 13h36.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Wallace Bastos, afirmou, no balanço de trabalho deste ano, que 2018 foi "difícil" e que, apesar dos resultados obtidos, ainda será necessário articular "ações importantes" para a proteção e promoção dos direitos dos mais de 300 povos indígenas brasileiros.
"Para continuar realizando nosso trabalho em 2019, já conseguimos, junto ao governo federal, que o nosso orçamento passasse de R$ 109 milhões [em 2018] para R$ 175 milhões, o que nos permitirá avançar ainda mais no que diz respeito às demandas das comunidades. Além disso, junto ao Congresso Nacional, já conseguimos emendas parlamentares no valor de R$ 170 milhões, que serão empenhadas no ano que vem em todas as regiões do país. Sabemos que essas ações não são suficientes. Por isso, contamos com o apoio de todos os servidores do Brasil e de cada povo indígena para, juntos, realizarmos muito mais em 2019", disse em uma mensagem veiculada nessa segunda-feira (24).
Segundo Bastos, uma das principais lacunas da Funai, atualmente, é a insuficiência de pessoal. "Conseguimos também trazer para a fundação mais 203 servidores concursados, que já estão atuando em todas as regiões do país. E continuamos lutando, até o último dia de validade do concurso, junto aos ministérios da Justiça e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, para nomear os 50% excedentes. Essa é uma grande carência que precisamos sanar, para que possamos atender cada vez melhor as principais demandas das populações indígenas."