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Presidente da Eletronuclear é transferido para Curitiba

Também foi transferido o empresário Flávio Barra, presidente da AG Energia, subsidiária da Andrade Gutierrez


	Othon Luiz Pinheiro da Silva (de boné), presidente licenciado da Eletronuclear, e o executivo da Andrade Gutierrez, Flávio David Barra (de terno) embarcam para Curitiba
 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Othon Luiz Pinheiro da Silva (de boné), presidente licenciado da Eletronuclear, e o executivo da Andrade Gutierrez, Flávio David Barra (de terno) embarcam para Curitiba (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2015 às 20h31.

Rio de Janeiro - O presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso na manhã de hoje (28), no Rio, foi transferido para Curitiba. 

Ele embarcou às 18h20, no Aeroporto Santos Dumont, em um voo de carreira, escoltado por agentes da Polícia Federal (PF).

Também embarcou o empresário Flávio Barra, presidente da AG Energia, subsidiária da Andrade Gutierrez. Ambos foram presos na 16ª fase da Operação Lava Jato.

Othon e Flávio embarcaram separadamente dos demais passageiros. Ele foram colocados em um ônibus da Infraero, na companhia de sete agentes federais. Também foram embarcados cerca de 15 caixas de papelão e malotes, material apreendido durante a operação.

Os dois presos não estavam algemados. O advogado do presidente licenciado da Eletronuclear, Helton Pinto, disse que não poderia se pronunciar sobre a prisão do cliente, pois ainda não havia tido acesso aos autos do processo.

"Não temos como nos pronunciar no momento, porque ainda não tivemos acesso aos autos. Como a gente não tem conhecimento da acusação, não temos como nos pronunciar. Eu tenho que analisar o caso. Não li nada do processo ainda."

Othon foi preso em casa, no Rio de Janeiro, e depois levado para a sede regional da PF no Rio. Ele se afastou do cargo em 29 de abril, após ser citado na Lava Jato por suspeita de irregularidades em contratos para a construção de Angra 3. 

Na ocasião em que foi citado nas investigações da Lava Jato, Othon Silva negou ter participado ou ter conhecimento de qualquer irregularidade.

Em nota à época, afirmou que jamais recebeu propina e que vive de sua aposentadoria como vice-almirante da Marinha e de seus vencimentos como presidente da Eletronuclear. Ele se afastou do cargo em 29 de abril, após ser citado na operação.

A Eletronuclear informou que vai se pronunciar em nota sobre o caso.

Em nota divulgada na manhã de hoje, a Andrade Gutierrez informou que está acompanhando a décima sexta fase da operação e destacou “que sempre esteve à disposição da Justiça”. Os advogados da empresa estão analisando a ação da PF para se pronunciar.

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