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Marco Feliciano pede prisão de manifestante

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara era foco de protestos por declarações consideradas racistas e homofóbicas


	Marco Feliciano: "Eu não vou ceder à pressão. Vocês vão ficar sem voz", afirmou p presidente da Comissão de Direitos Humanos, dirigindo-se aos ativistas.
 (Agência Câmara)

Marco Feliciano: "Eu não vou ceder à pressão. Vocês vão ficar sem voz", afirmou p presidente da Comissão de Direitos Humanos, dirigindo-se aos ativistas. (Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 13h36.

Brasília - O clima tenso na reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara nesta quarta-feira, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), já era esperado, mas a tensão chegou a seu ápice quando o presidente, foco de protestos por declarações consideradas racistas e homofóbicas, ordenou que a polícia da Casa prendesse um manifestante.

"Aquele senhor de barba... Me chamou de racista... Vai sair preso daqui porque me chamou de racista", disse o parlamentar, que também é pastor evangélico.

Feliciano forçou o início da sessão, tumultuada por gritos, apitos e frases de efeito de manifestantes pró e contra ele.

Os protestos impediam que o discurso do deputado fosse ouvido com clareza, mesmo com o uso de microfone.

"Eu vou pedir para os manifestantes manterem a calma", iniciou Feliciano. "Eu não vou ceder à pressão. Vocês vão ficar sem voz", afirmou, dirigindo-se aos ativistas.

O deputado tentou seguir a sessão --interrompida diversas vezes por gritos como "todo dia o racismo mata" e "todo dia homofobia mata".

Um dos manifestantes gritou a um parlamentar que estava ao lado de Feliciano que ele estava sentado "ao lado de um racista", referindo-se ao presidente da comissão, que imediatamente ordenou à segurança da Casa que detivesse o manifestante.

Não foi possível checar o nome do ativista, que foi levado por vários seguranças para fora do plenário da comissão.

Segundo um segurança da Casa, a praxe é interrogar a pessoa detida e depois liberá-la. Apenas após apuração dos fatos é que a pessoa pode ou não ser presa.

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