O deputado Felipe Francischini afirmou que ainda decidirá se a Previdência poderá ser votada ainda nesta semana (Pablo Valadares/Agência Câmara)
Reuters
Publicado em 16 de abril de 2019 às 15h39.
Última atualização em 16 de abril de 2019 às 16h12.
Brasília — O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), ignorou acordo fechado entre lideranças na véspera que prevê a votação da reforma da Previdência na CCJ apenas na próxima semana e afirmou que ainda decidirá se ela poderá ser votada ainda nesta semana.
Na segunda-feira, o líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), fechou acordo com a oposição — com exceção do PSOL — e com o centrão para permitir um andamento mais tranquilo na CCJ.
Pelo acerto, não haveria obstrução na discussão da proposta por parte da oposição, o governo se absteria de tentar encerrar a discussão e a votação ocorreria apenas na próxima semana.
A discussão sobre a reforma da Previdência dentro da CCJ começou nesta terça-feira, 16. Antes da votação, os deputados podem inscrever-se para opinar sobre o texto.
Cálculos preliminares de Francischini na sexta-feira apontavam que a discussão apenas da reforma da Previdência poderia passar de 20 horas.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticou a demora para aprovar o texto dentro da Comissão. Para Maia, os deputados deveriam ter começado a discussão mesmo durante a madrugada desta segunda-feira, 15, após terem votado a PEC do Orçamento Impositivo.