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Presidente da CCJ diz que disposição de Moro de comparecer é "louvável"

Questionada se essa disposição era um sinal de que o ministro estaria em busca de apoio do Senado para superar a crise, Tebet disse que acha que não

Tebet: "Requer realmente um esclarecimento por parte do ministro da Justiça e acho louvável o fato dele ter tomado iniciativa de ter se colocado à disposição para vir independentemente de saber se o requerimento ia ser votado ou não" (Pedro França/Wikimedia Commons)

Tebet: "Requer realmente um esclarecimento por parte do ministro da Justiça e acho louvável o fato dele ter tomado iniciativa de ter se colocado à disposição para vir independentemente de saber se o requerimento ia ser votado ou não" (Pedro França/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de junho de 2019 às 21h21.

Brasília - A presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que a disposição do ministro da Justiça de prestar esclarecimentos à Casa é "louvável". "Requer realmente um esclarecimento por parte do ministro da Justiça e acho louvável o fato dele ter tomado iniciativa de ter se colocado à disposição para vir independentemente de saber se o requerimento ia ser votado ou não", disse ela à reportagem.

Mais cedo, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), repassou aos colegas um comunicado em que Moro se compromete a ir ao Senado e que foi lido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A audiência de Moro foi agendada para a quarta-feira da semana que vem, dia 19, às 9 horas.

 

Questionada se essa disposição era um sinal de que o ministro estaria em busca de apoio do Senado para superar a crise, Tebet disse que acha que não. "Eu estive com ele de manhã e ficou muito claro que ele está muito tranquilo e que ele quer esclarecer os fatos", afirmou.

A senadora afirmou que vai seguir o regimento da Casa para audiência com Moro e que não pretende fazer um acordo com os membros para a dinâmica do dia. Ela disse que não teme uma arena de embate. "Não na minha presidência e com os senadores com o calibre que nós temos no Senado Federal", disse.

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