Brasil

Presidente da CCJ analisa projeto da lei anticorrupção

A proposta é de iniciativa popular e reuniu mais de 1,5 mi de assinaturas; se houver regularidade o projeto será encaminhado para Maia

Rodrigo Pacheco: o pacote anticorrupção, foi aprovada pelos deputados com 450 votos na madrugada de 30 de novembro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rodrigo Pacheco: o pacote anticorrupção, foi aprovada pelos deputados com 450 votos na madrugada de 30 de novembro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de março de 2017 às 17h15.

O presidente recém-eleito da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), disse hoje (23) que vai analisar "o mais rapidamente possível" as assinaturas do projeto que trata das dez medidas de combate à corrupção.

A proposta é de iniciativa popular e reuniu mais de 1,5 milhão de assinaturas.

"Nós nos dedicaremos a esse exame [das assinaturas] e, havendo regularidade, encaminharemos ao presidente Rodrigo Maia [da Câmara], reconhecendo o projeto como de iniciativa popular e validando as assinaturas das pessoas que participaram dele", disse Pacheco.

"Aquilo que for possível fazer em tempo hábil faremos, talvez no decorrer dessa semana", completou o deputado, após ser eleito para presidir a comissão que será responsável por validar a autoria da proposta.

O projeto de Lei 4.850/2016, que ficou conhecida como pacote anticorrupção, foi aprovada pelos deputados com 450 votos na madrugada de 30 de novembro.

A votação gerou reação popular e do Ministério Público Federal devido às mudanças realizadas no texto original do projeto.

No fim do ano passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, suspendeu a votação da Câmara por entender que houve equívocos em todo o processo de tramitação até o momento da votação final.

Pela decisão do ministro, o projeto deveria passar por nova votação na Câmara antes de seguir para o Senado.

O projeto chegou a ser remetido para os senadores, mas foi devolvido pelo presidente Eunício Oliveira no mês passado.

A partir daí, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez um acordo com o ministro do STF e determinou que a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara recontasse as assinaturas e que a CCJ validasse o processo.

A proposta voltará à tramitação.

 

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCorrupçãoJustiçaRodrigo Maia

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas