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Prefeitura minimiza impacto da greve em obras das Olimpíadas

A paralisação começou há dois dias, e os operários pedem aumento salarial de 8,5% e cesta básica de R$ 350


	Obras para as Olimpíadas do Rio 2016
 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Obras para as Olimpíadas do Rio 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 16h59.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse hoje (20) que a greve em obras para os Jogos Olimpícos 2016 não prejudicará os prazos de entrega das instalações.

A paralisação começou há dois dias, e os operários pedem aumento salarial de 8,5% e cesta básica de R$ 350. As empresas oferecem aumento de 7,3% e cesta básica de R$ 332.

"Faz parte do processo de negociação. Nenhuma obra da Olimpíada vai atrasar por causa de alguns dias parados", disse o prefeito, contando que a paralisação não vai se prolongar. “Não podemos cercear os direitos, inclusive dos empregados”.

Mais cedo, o ministro do Esporte, George Hilton, fez uma declaração semelhante: “A gente respeita muito os direitos dos trabalhadores de fazerem essas manifestações, mas a gente entende que haverá uma solução plausível e isso não compromete as obras”.

Ao comentar o caso do homem assassinado a facadas na Lagoa Rodrigo de Freitas, o prefeito do Rio disse que a segurança na cidade não é uma preocupação apenas para as Olimpíadas. A Lagoa será local de competição de remo e canoagem durante os jogos.

"O tema da segurança pública é uma preocupação de nós cariocas. A preocupação não é com Olimpíada", afirmou, lembrando que, ontem, um adolescente de 13 anos foi morto por uma bala perdida na Ilha do Governador.

“A Lagoa chama mais atenção, mas uma criança de 13 anos morreu vítima de bala perdida no Morro do Dendê”.

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