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Prefeitura fecha acordo para famílias deixarem Largo do Paissandu

Segundo acordo, os moradores serão levados para o Centro de Inclusão pela Arte, Cultura, Trabalho e Educação (Cisarte), localizado no Viaduto Pedroso

Desabamento: inicialmente, os moradores se recusavam a deixar o Largo do Paiçandu (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Desabamento: inicialmente, os moradores se recusavam a deixar o Largo do Paiçandu (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de maio de 2018 às 20h22.

Última atualização em 3 de maio de 2018 às 08h51.

A Prefeitura de São Paulo fechou acordo na noite desta quarta-feira, 2, com a liderança do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM) para realocar famílias que moravam no Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou na madrugada desta terça-feira, 1º.

Segundo o acordo, os moradores serão levados do Largo do Paissandu, no centro, para o Centro de Inclusão pela Arte, Cultura, Trabalho e Educação (Cisarte), localizado no Viaduto Pedroso, número 111, a cerca de 3 quilômetros do local.

A transferência dará prioridade a mulheres e crianças. Inicialmente, os moradores se recusavam a deixar o Largo do Paissandu, onde se instalaram em barracas perto da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

Em meio às barracas de acampamento no Largo do Paissandu, com crianças e mulheres deitadas em colchões, há bastante lixo espalhado. O clima era de tensão na tarde desta quarta-feira e o local atraía curiosos desde as primeiras horas da manhã.

No início da tarde, lonas foram erguidas e presas às paredes da igreja. O cenário era de sujeira, com pedaços de comida no chão. Montanhas de sacolas e caixas de papelão com doações lotavam a escadaria de entrada da igreja, que está de portas fechadas desde o início do dia.

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