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Prefeitura e Polícia Civil preparam ação na Cracolândia

Esse foi o segundo encontro entre Haddad e o secretário Alexandre de Moraes para discutir novas ações para o tráfico e o consumo de drogas no centro da capital


	Cracolândia: Guarda Civil Metropolitana, Polícia Civil e Polícia Militar agirão em conjunto para prender traficantes
 (Reprodução Vimeo/Prefeitura de São Paulo)

Cracolândia: Guarda Civil Metropolitana, Polícia Civil e Polícia Militar agirão em conjunto para prender traficantes (Reprodução Vimeo/Prefeitura de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 14h46.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo vai repassar imagens das câmeras de vigilância do centro de São Paulo para a Polícia Civil. A estratégia faz parte do novo plano de segurança e atuação na Cracolândia.

Nesta quarta-feira, 4, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o Secretário Estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, firmaram um acordo para que o setor de inteligência da Polícia Civil atue no combate aos traficantes que abastecem o consumo na região.

Como o jornal O Estado de S. Paulo adiantou no começo de janeiro, essa será a segunda fase de uma operação intensiva na Cracolândia.

Esse foi o segundo encontro entre Haddad e Alexandre de Moraes para discutir novas ações para o tráfico e o consumo de drogas no centro da capital.

Ficou acertado que a Guarda Civil Metropolitana, a Polícia Civil e a Polícia Militar agirão em conjunto para prender os traficantes.

De acordo com o secretário, o objetivo é conter a chegada de drogas, o que afastaria os traficantes da região.

"Na medida em que a droga não chegar mais no local, vão ficar aquelas pessoas que realmente querem o tratamento. Os pequenos traficantes, as pessoas que querem continuar nas drogas, naturalmente vão embora do local", explicou.

Haddad disse que com a ação de inteligência da Polícia Civil o trabalho de abordagem dos assistentes sociais será facilitado.

"Se o traficante atua com força na região, a abordagem é prejudicada e não conseguimos diminuir o tamanho das barracas. É um ciclo: se acabamos com o tráfico conseguimos tratar mais usuários necessitados", explicou.

Alexandre de Moraes pondera que com o serviço de inteligência o ato de dispersão e migração para "minicracolândias" espalhadas pela cidade.

"A partir do momento que nós estivermos prendendo, não haverá dispersão. Vamos tirar aos poucos. É um trabalho de longo prazo", disse.

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