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Prefeitura do Rio recolhe 20% a mais de lixo nesse carnaval

A Comlurb recolheu 770 toneladas de lixo durante os cinco dias de carnaval na cidade


	Cordão do Bola Preta: o tradicional bloco, que reuniu mais de 1 milhão de pessoas, foi o campeão de lixo com pouco mais de 22 toneladas
 (Agência Brasil/ Tânia Rêgo)

Cordão do Bola Preta: o tradicional bloco, que reuniu mais de 1 milhão de pessoas, foi o campeão de lixo com pouco mais de 22 toneladas (Agência Brasil/ Tânia Rêgo)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 10h53.

Rio de Janeiro – A Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) recolheu 770 toneladas de lixo durante os cinco dias de carnaval na cidade. Segundo a empresa, a quantidade de resíduos coletados este ano é 20% maior que em 2012, quando foram recolhidas 643 toneladas. Os números divulgados pela prefeitura correspondem ao período que vai de sexta-feira passada (8) à Quarta-Feira de Cinzas (13).

A Comlurb contou com um esquema especial para o carnaval, com mais de mil trabalhadores por dia em toda a cidade. Desses, 600 atuaram no Sambódromo, 300 na limpeza das ruas após a passagem dos 400 blocos. Cento e vinte garis ficaram na região central da cidade, como a Lapa, Cinelândia e Avenida Rio Branco, onde também houve desfiles. Em Campinho, na zona norte, 50 garis cuidaram da limpeza da Estrada Intendente Magalhães.

As equipes da Comlurb trabalharam 24 horas coletando os resíduos. Os bairros do Leblon, de Ipanema, da Gávea e do Jardim Botânico, na zona sul da cidade, foram os que tiveram maior índice de geração de resíduos, com 75 toneladas coletadas. Em seguida está o centro da cidade, onde foram recolhidas 69 toneladas de lixo.

O tradicional Bloco Cordão da Bola Preta, que reuniu mais de 1 milhão de pessoas, foi o campeão de lixo com pouco mais de 22 toneladas, seguido da Banda de Ipanema, em que os foliões geraram 10 toneladas de resíduos. A Banda de Madureira ficou em terceiro, com 9 toneladas.

De acordo com Ricardo Rabelo, presidente do Folia Carioca, entidade que reúne blocos da cidade, houve uma falha operacional por parte da Comlurb no momento de fazer a limpeza das ruas. “O número de lixeiras não era suficiente para atender os cidadãos, é no mínimo insensatez culpar o folião por um erro operacional da prefeitura. Não havia diferença na limpeza de um dia para o outro”, reclamou.

Em nota, a Comlurb informou que as lixeiras são estrategicamente colocadas nos pontos com maior produção de lixo por parte dos foliões, e que a quantidade de lixeiras atende bem à demanda de pessoas nos blocos. A equipe de 600 garis retorna neste fim de semana ao Sambódromo para a limpeza após o desfile das escolas campeãs.

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