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Prefeitura distribuirá R$1,1 mi doados às vítimas de Mariana

O dinheiro foi arrecadado em três contas bancárias abertas para receber doações de pessoas que se solidarizaram com as vítimas da tragédia


	Mariana: o Ministério Público fiscalizará as contas para que não ocorram desvios e os recursos sejam destinados às pessoas atingidas
 (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Mariana: o Ministério Público fiscalizará as contas para que não ocorram desvios e os recursos sejam destinados às pessoas atingidas (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 17h52.

Belo Horizonte - A prefeitura da cidade histórica mineira de de Mariana vai distribuir R$ 1,1 milhão às famílias afetadas pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em novembro do ano passado.

O dinheiro foi arrecadado em três contas bancárias abertas para receber doações de pessoas que se solidarizaram, em todo o país, com as vítimas da tragédia.

Na última sexta-feira (11), foi celebrado um termo de compromisso com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e com a Comissão de Representantes dos Atingidos estabelecendo regras para distribuição dos recursos.

O acordo prevê o cadastramento prévio das famílias, feito pela Comissão de Representantes dos Atingidos, e a distribuição do dinheiro em duas fases.

Na primeira etapa, serão disponibilizados R$ 800 mil. Essa dinâmica foi definida para permitir que famílias eventualmente não contempladas na primeira fase recebam sua parcela de forma compensatória na etapa seguinte.

O Ministério Público fiscalizará as contas para que não ocorram desvios e os recursos sejam efetivamente destinados às pessoas atingidas.

A previsão é de que os pagamentos comecem no próximo dia 23. Será emitida uma nota de empenho para que cada família possa sacar diretamente os valores no seu banco.

Tragédia

O rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, em Bento Ribeiro, distrito de Mariana, no dia 5 de novembro do ano passado, destruiu o povoado, provocou a morte de 19 pessoas, destruiu a vegetação nativa e poluiu as águas do Rio Doce, afetando mais de 30 municípios em Minas Gerais e no Espírito Santo.

Na semana passada, quatro meses após o desastre ambiental, foi encontrado o corpo da décima oitava vítima. Um corpo ainda não foi encontrado.

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