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Prefeitura determina quarentena em São Paulo até 15 de junho

"A quarentena continua na cidade de São Paulo", afirmou o prefeito Bruno Covas, no site da prefeitura. A decisão foi publicada em decreto neste sábado

São Paulo: a partir de segunda-feira, a prefeitura recebe propostas setoriais de atividades imobiliária, escritórios, comércio, shoppings e concessionárias de veículos (Germano Lüders/Exame)

São Paulo: a partir de segunda-feira, a prefeitura recebe propostas setoriais de atividades imobiliária, escritórios, comércio, shoppings e concessionárias de veículos (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2020 às 17h15.

Última atualização em 30 de maio de 2020 às 17h44.

Por meio de decreto publicado neste sábado, 30, a Prefeitura de São Paulo determinou que o esquema de quarentena para evitar a disseminação da covid-19 continua até o dia 15 de junho.

Durante a semana, o governador paulista, João Doria, havia estabelecido um cronograma de reabertura gradual, que começa na próxima segunda-feira (1º). Por esse cronograma, a capital já poderia ter a reabertura de alguns estabelecimentos com restrições.

"A quarentena continua na cidade de São Paulo", afirmou o prefeito Bruno Covas, no site da Prefeitura. "A partir de segunda-feira, começamos receber as propostas setoriais de atividades imobiliária, escritórios, comércio, shoppings e concessionárias de veículos. Elas devem atender o disposto no decreto, que terão de ser referendadas pela vigilância sanitária do município e assinadas antes da retomada das atividades", explicou ele.

Segundo a Prefeitura, as propostas terão que apresentar itens como protocolo de distanciamento, higiene e sanitarização de ambientes, orientação de clientes e funcionários, compromisso de testagem dos colaboradores, horários alternativos e sistema de agendamento para atendimento, além de um esquema para trabalhadores que não tenham quem cuide de seus dependentes.

As propostas serão encaminhadas para fiscalização pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa). Em caso de aprovação, será celebrado um termo de compromisso com as entidades de cada setor e as empresas poderão retomar o atendimento presencial.

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