Prefeitura de SP vai demitir suspeitos de corrupção
Serão ao menos 40 demissões nos próximos dias
Fernando Haddad: a mudança é uma determinação do prefeito
(Paulo Fridman/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 09h01.
São Paulo - A Prefeitura deve começar a demitir os servidores suspeitos de enriquecimento ilícito descobertos a partir do cruzamento de dados de renda e patrimônio pessoal acumulado na vida pública. Serão ao menos 40 demissões nos próximos dias.
A mudança é uma determinação do prefeito Fernando Haddad (PT) e ocorre depois do jornal O Estado de S. Paulo revelar que dois fiscais da Máfia do Imposto sobre Serviços (ISS), Amílcar José Cançado Lemos e Fábio Camargo Remesso, ainda recebem salários públicos, mais de um ano depois da descoberta do esquema.
Até agora, a Controladoria-Geral do Município (CGM) fazia um processo interno que era encaminhado à secretaria onde o servidor suspeito estava lotado.
A pasta então se encarregava de demitir o servidor, mediante envio do caso para a Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos. Com a mudança, a CGM já recomendará a demissão à Negócios Jurídicos.
O novo trâmite, já chamado de "via rápida" ou "faixa exclusiva", deverá resultar em aumento dos processos judiciais contra a Prefeitura.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O final do julgamento do escândalo do mensalão trouxe a esperança de que o Brasil possa um dia dizer basta à corrupção. Para um país em que as denúncias não param de aparecer nos jornais, é surpreendente como o tema é pouco explorado pelo cinema nacional. Mas alguns filmes mostram a dimensão que atos corruptos podem tomar - e de como a corrupção está enraizada no país. EXAME.com separou seis filmes que tratam do tema da corrupção. Clique nas fotos para assistir aos trailers que estiverem disponíveis no YouTube.
"Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro" veio na onda do sucesso do seu antecessor, que fazia um retrato da violência do tráfico no Rio de Janeiro. No segundo filme, porém, o inimigo é outro, e maior: os políticos corruptos. O filme do diretor José Padilha traz Wagner Moura no papel do coronel Nascimento, que deixa o Bope para atuar na Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Nos cinemas, o público vibrava com a cena em que Nascimento se vingava de um deputado que ameaçava sua família. O longa mostra políticos do Rio em aliança com milícias. Mas a cena final abre o escopo da crítica para todo o Congresso Nacional.
var galeriaLinkVideo = ; O filme de Nelson Pereira dos Santos conta a história de um médico legista que é chamado para identificar uma ossada supostamente de uma assessora parlamentar desaparecida há meses. O longa mostra como há interesses políticos e muitas atividades ilícitas entre os membros do Congresso. No caso, parlamentares tentam subornar e ameaçar o profissional para que ele confirme que a ossada é da moça desaparecida.
var galeriaLinkVideo = ; Drama pesado que faz analogia entre o antigo comércio de escravos e a exploração da miséria que existe atualmente. Polêmico, o filme faz uma grande crítica às Organizações Não-Governamentais (ONG), expondo a solidariedade de fachada que não passaria de uma desculpa para corrupção e captação de recursos.
O filme de Beto Brant, adaptação do livro homônimo, conta a história de três sócios de uma empreiteira - dois deles dispostos a se corromper para vencer uma concorrência pública e obter uma obra. O terceiro deles, honesto, acaba correndo risco de vida quando um bandido é contratado para assassiná-lo. O bandido, por sua vez, acaba se autonomeando chefe de segurança da empreiteira, chantageia os dois amigos e seduz a rica Marina, além de levá-la para experimentar coca na periferia.var galeriaLinkVideo = ;
var galeriaLinkVideo = ; José Wilker faz o memorável papel de Tenório Cavalcanti, político alagoense que atua em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O filme de Sérgio Rezende é uma versão romantizada de uma história real. Polêmico, Cavalcanti costumava andar com uma capa preta e uma metralhadora (batizada de Lurdinha) em mãos e ficou famoso por ser conservador e, ao mesmo tempo, se indignar com a corrupção da política. No filme, ele chega a visitar a câmara com Lurdinha em mãos para ameaçar os legisladores. Em outra cena, Cavalcanti se irrita com um repórter tendencioso e interesseiro e, no meio de um evento oficial, joga o jornalista em uma piscina.
O filme dirigido por Cacá Diegues mostra um pouco da corrupção política antes da ditadura militar no Brasil. Jorge Ramos é ambicioso jornalista que faz de tudo para conseguir mais poder - e corrompe todos no sistema político de sua cidade. O filme traça paralelos com a história política do Brasil desde a revolução de 1930 até o início da ditadura militar. O primeiro golpe que Ramos dá é em um barão do café, a quem ele convence ser um homem de caráter e consegue casar com sua filha. Pouco tempo depois, com a queda de Vargas no pós-guerra, o jornalista engana o sogro e foge com a esposa para a capital. Em busca de uma rápida ascensão, ele recorre a chantagens e estelionato para conseguir o que quer. (O filme não possui trailer no YouTube)
8. Agora, confira as leituras que tornaram mais fácil conhecer a história do paíszoom_out_map
Decano do Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou nesta quinta-feira, durante evento em São Paulo, a respeito de plano de assassinato de autoridades descoberto pela Polícia Federal
Segundo a PF, foi identificada uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder