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Prefeitura de SP cancela festa de Réveillon e mantém uso de máscara

“O que pesou muito foi a questão da nova variante Ômicron”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

Três casos da nova variante ômicron já foram identificados em São Paulo (Flashpop/Getty Images)

Três casos da nova variante ômicron já foram identificados em São Paulo (Flashpop/Getty Images)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 2 de dezembro de 2021 às 09h33.

Última atualização em 3 de dezembro de 2021 às 14h51.

A Prefeitura de São Paulo decidiu cancelar a festa de Réveillon e manter a obrigatoriedade do uso de máscara em lugares públicos, em meio ao surgimento de casos de infectados pela variante Ômicron na cidade. 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, informou nesta quinta-feira, 2, que a tradicional festa de réveillon realizada na Avenida Paulista será cancelada. “O que pesou muito foi a questão da nova variante Ômicron”, disse. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa em Nova York.

Na quarta-feira, a Secretaria de Estado de São Paulo confirmou o terceiro caso da nova cepa do coronavírus em um paciente no Brasil. Trata-se de um jovem de 29 anos que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no último sábado. Ele veio da Etiópia.

A cidade de São Paulo decidiu também pela continuidade da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambiente aberto. Segundo o prefeito, um estudo realizado pela Vigilância Sanitária municipal analisou os efeitos da chegada da nova variante na cidade e estabeleceu que o momento atual é de cautela.

O governo do estado de São Paulo optou pela mesma decisão em relação às máscaras.

Com relação ao carnaval, o prefeito disse que haverá tempo para a melhor tomada de decisão.

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Ômicron

A nova variante foi descoberta na semana passada na África do Sul e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação (VOC). Até esta quarta-feira, havia sido identificada no Brasil e em outros 28 países.

Ainda faltam pesquisas para determinar sua transmissibilidade, letalidade e resistência às vacinas. Mas o que se sabe até agora é que os sintomas da Ômicron são diferentes dos da Delta, a responsável pela maioria dos casos recentes de Covid-19 no mundo.

Até agora, os pacientes infectados pela Ômicron apresentaram apenas sintomas leves. No entanto, a nova variante preocupa a OMS e os países por causa das 50 mutações que a nova cepa apresenta, sendo 32 apenas na proteína S, principal alvo das vacinas desenvolvidas até o momento. Acredita-se também que ela pode ser mais transmissível que a Delta, já que aumentou o número de casos de Covid-19 da África do Sul.

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