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Prefeitura de SP promete construir quatro piscinões

Outra promessa é o enterramento da fiação de semáforos, que deve custar cerca de R$ 50 milhões

Estragos causados pela forte chuva que atingiu a capital paulista na tarde de quinta-feira, 14 de fevereiro (Marcelo Camargo/ABr)

Estragos causados pela forte chuva que atingiu a capital paulista na tarde de quinta-feira, 14 de fevereiro (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2013 às 08h11.

São Paulo - Depois de uma forte tempestade alagar 77 pontos da cidade anteontem e voltar a causar problemas ontem, a Prefeitura prometeu amenizar os transtornos das enchentes enterrando a fiação de semáforos - para evitar as frequentes panes - e construindo quatro piscinões, nas bacias dos Rios Aricanduva e Pinheiros, nas zonas leste e sul.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o enterramento da fiação deverá começar já no segundo semestre deste ano - estimada em R$ 50 milhões, a licitação deve começar no mês que vem. "Os semáforos caem por causa de queda de energia, por chuva ou por raios. Vamos fazer a licitação para amenizar esse problema."

Ontem, 178 faróis continuavam apagados ou em amarelo piscante na cidade às 20 horas.

Já o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena, disse que as primeiras vias a terem o enterramento serão as de corredores de ônibus - licitação em andamento já previa tornar subterrânea a fiação aérea, não apenas de semáforos.

A Prefeitura não deu prazo para a construção dos piscinões nas zonas sul e leste e informou que desistiu de fazer o piscinão da Pompeia, na zona oeste. Segundo a Prefeitura, o metro quadrado na região é muito caro para que haja desapropriação e o processo é demorado. Por isso, o foco agora será a ampliação de galerias já existentes - uma do Córrego Sumaré, de 3,7 mil metros, e a outra do córrego Água Preta, de 3,3 mil metros.

Atualmente, o governo do Estado tem dois piscinões em fase de construção na capital. Um deles é o Olaria, no Campo Limpo, e outro é o Guamiranga, perto do Rio Tamanduateí, na zona leste. Há um terceiro piscinão, cuja obra ainda não começou, na problemática confluência do Córrego Jaboticabal e dos Ribeirões dos Meninos e dos Couros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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