Coronavírus: pesquisadores afirmam que o risco de infecção pelo novo coronavírus em superfícies é baixo (izusek/Getty Images)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 16 de dezembro de 2020 às 15h14.
Última atualização em 16 de dezembro de 2020 às 15h22.
O secretário da Educação da cidade de São Paulo, Bruno Caetano, disse nesta quarta-feira, 16, que o calendário escolar prevê o retorno às aulas em 2021 no dia 4 de fevereiro, mas deixou em aberto se a volta será presencial ou ainda virtual.
“O calendário já está publicado. O retorno das aulas é previsto no dia 4 de fevereiro. Ainda não sabemos se será de forma virtual, é preciso aguardar o posicionamento da Secretaria municipal de Saúde. Mas o mais importante é que todas as escolas estão preparadas e organizadas”, disse ele em entrevista coletiva.
Atualmente a cidade de São Paulo autorizou somente as aulas presenciais do ensino médio. O retorno do ensino fundamental e infantil é permitido apenas para atividades extracurriculares, como aulas de reforço e de língua estrangeira. A medida vale para as redes municipal, estadual e particular que estão na capital paulista.
Na sexta-feira, 11, o governo de São Paulo fez uma alteração extraordinária na quarentena do estado. Desde o sábado, 12, os bares precisavam fechar até as 20 horas, antes era até as 22 horas. Mas a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do estado conseguiu uma liminar na Justiça para poder abrir até 22 horas.
Os shoppings e o comércio de rua tiveram o horário de funcionamento ampliado, de 10 horas para 12 horas. Em ambos os casos a capacidade se mantém a mesma, 40%. A medida tem validade por 30 dias.
Segundo o governo, a determinação tem o objetivo de evitar aglomerações com as compras de fim de ano e diminuir o contágio entre jovens.
A medida foi tomada para tentar frear o aumento no número de internações de covid-19 em todo estado, em especial na capital paulista.
De acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, no dia 14 de novembro as unidades de terapia intensiva tinha uma ocupação de 42%. Um mês depois, no domingo, 13, a ocupação saltou para 60%. A Grande São Paulo estava com uma ocupação de 66%.