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Prefeitura de São Paulo comenta sobre "nova Cracolândia"

A administração acrescentou que continuará atuando "com rigor" contra a montagem de barracas, "para impedir o retorno da infraestrutura do tráfico"

Cracolândia: os usuários estão nas imediações da Praça Júlio Prestes (Paulo Whitaker/Reuters)

Cracolândia: os usuários estão nas imediações da Praça Júlio Prestes (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de junho de 2017 às 18h40.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo informou por nota que a mudança do local dos usuários para as imediações da Praça Júlio Prestes não altera o trabalho assistencial que vem sendo realizado.

"A Prefeitura manterá de forma contínua os atendimentos de saúde e de assistência social na região da Luz. Estas ações já resultaram em 427 internações voluntárias desde o dia 21", declarou.

Para a gestão Doria, a atividade tem "permitido alterar o cenário na região, que antes da operação do dia 21 de maio era um território dominado pelos traficantes, com barracas de drogas nas ruas e prédios ocupados ilegalmente para prática de crimes".

A administração acrescentou que continuará atuando "com rigor" contra a montagem de barracas, "para impedir o retorno da infraestrutura do tráfico".

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana não respondeu a questões realizadas pela reportagem sobre os motivos do deslocamento e os próximos passos a serem adotados pela GCM diante do novo endereço em que usuários e frequentadores da Praça Princesa Isabel se estabeleceram desde a noite desta quarta-feira.

Um mês após a megaoperação das Polícias Civil e Militar para combater o tráfico de drogas na região central de São Paulo, dependentes químicos deixaram na noite da quarta-feira, 21, a Praça Princesa Isabel, que era desde 21 de maio o novo endereço da Cracolândia.

A maioria se dirigiu à Alameda Cleveland, próximo ao cruzamento com a Rua Helvétia, onde se localizava o antigo "fluxo".

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