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Prefeitura de Marília adota rodízio após represa secar

Represa da Cascata, que abastece 12% dos 200 mil moradores, secou e a captação teve de ser suspensa


	Trabalhador da Sabesp olha para o chão rachado da represa de Jaguary, no interior de São Paulo
 (Nacho Doce/Reuters)

Trabalhador da Sabesp olha para o chão rachado da represa de Jaguary, no interior de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 19h56.

Sorocaba - A prefeitura de Marília, no centro-oeste do Estado, iniciou nesta quarta-feira, 27, um sistema de rodízio na captação para evitar colapso no abastecimento de água.

A Represa da Cascata, que abastece 12% dos 200 mil moradores, secou e a captação teve de ser suspensa.

"Como não é mais possível usar a represa, estamos fazendo um remanejamento das outras fontes de captação para evitar que os moradores fiquem sem água", disse o prefeito Vinicius Camarinha (PSB). Ele pediu à população rigor no uso da água.

Conforme dados da prefeitura, a seca na região é a pior em 70 anos. Em agosto, choveu apenas 3 milímetros para uma média histórica de 36 mm.

Marília é a 20ª cidade no Estado de São Paulo a adotar oficialmente restrição no consumo de água. Dois municípios - Tambaú e Cordeirópolis - decretaram estado de calamidade pública em razão da falta de água. Outros cinco estão em situação de emergência.

Em muitas cidades, rios e mananciais baixaram muito, impossibilitando a captação. Em Pereiras, o Ribeirão das Conchas secou completamente pela primeira vez em 100 anos e a cidade passou a ser abastecida com a água de poços.

No município de Torre de Pedra, a Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) está captando água numa represa particular para evitar o racionamento.

A empresa vinha emprestando água de Porangaba, cidade vizinha, mas o rio que a abastece também está quase seco. Bofete e Conchas, que se abastecem no Rio do Peixe, também estão no limite para o racionamento.

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