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Prefeitura de BH evita rebater Dilma sobre viaduto

Presidente afirmou que a execução e fiscalização da obra é responsabilidade do Executivo municipal, comandado por Marcio Lacerda (PSB)


	Equipes de resgate trabalham para retirar um carro debaixo do viaduto que desabou em Belo Horizonte
 (Carlos Greco-DYN/Reuters)

Equipes de resgate trabalham para retirar um carro debaixo do viaduto que desabou em Belo Horizonte (Carlos Greco-DYN/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 21h57.

Belo Horizonte - A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) manteve silêncio sobre as declarações da presidente Dilma Rousseff a respeito do desabamento do Viaduto Guararapes que matou duas pessoas e feriu 23 na capital mineira na última quinta-feira, 3.

Em conversa por meio de uma rede social com internautas, a presidente afirmou que a execução e fiscalização da obra é responsabilidade do Executivo municipal, comandado por Marcio Lacerda (PSB), que rompeu aliança com o PT na aliança de 2012 para se aliar ao PSDB do senador e presidenciável Aécio Neves (MG).

"O governo federal aguarda que a prefeitura nos entregue o laudo pericial sobre as razões da queda do viaduto.

A Prefeitura de Belo Horizonte é responsável pela execução da obra e também pela fiscalização da empresa contratada", declarou Dilma, segundo a qual "as responsabilidades sobre este trágico evento e as medidas necessárias" serão avaliadas com base no relatório pericial.

A obra, iniciada em 2011, faz parte dos projetos de mobilidade para a Copa do Mundo na capital mineira e deveria ter ficado pronta antes do Mundial.

A previsão é de que o projeto (BRT Antônio Carlos/Pedro I) tenha orçamento total de R$ 713,5 milhões custeados principalmente com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

A parte na qual o viaduto caiu faz parte da meta 2 da obra, orçada em R$ 460 milhões, sendo que R$ 445 milhões já foram executados.

Hoje, a PBH divulgou notas sobre o desabamento, mas todas se restringiram aos trabalhos de demolição do viaduto, sobre o feriado decretado pelo prefeito e a operação especial montada para tentar aliviar o tráfego na capital nesta terça-feira, quando Belo Horizonte sediará a partida entre Brasil e Alemanha por uma das semifinais da Copa.

O Estado procurou a assessoria da prefeitura para comentar as declarações da presidente, mas não houve retorno.

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