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Prefeito de São Paulo sanciona lei que torna igrejas serviços essenciais

Ainda assim, as instituições religiosas deverão observar as determinações sanitárias

A lei é de autoria do vereador Rinaldi Digilio (PSL) (Nacho Doce/Reuters)

A lei é de autoria do vereador Rinaldi Digilio (PSL) (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2021 às 12h22.

O prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) sancionou na última sexta-feira, 24, o Projeto de Lei nº 410/2020, que reconhece as atividades religiosas como serviços essenciais a qualquer tempo, inclusive durante pandemias como a da Covid. A sanção da nova lei foi publicada na edição deste sábado, 25, do Diário Oficial da Cidade. A lei é de autoria do vereador Rinaldi Digilio (PSL). O projeto já tinha sido aprovado em primeira votação em dezembro de 2020.

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De acordo com artigo 1º da lei "ficam reconhecidas como serviços essenciais às atividades realizadas pelas igrejas ou templos de qualquer culto, inclusive em situação de emergência, perigo iminente, de calamidade pública ou decorrente de epidemias ou pandemias."

Ainda assim, as instituições religiosas deverão observar as determinações sanitárias destinadas à prevenção e mitigação da situação de risco, regulamentadas pelos órgãos competentes nos casos de situação de emergência, calamidade pública ou decorrente de epidemias ou pandemias.

Em março, o governador João Dória (PSDB) também assinou um decreto reconhecendo as igrejas como serviços essenciais, A realização de missas e cultos seguindo regras sanitárias e de distanciamento social já estão permitidas desde a fase vermelha do Plano SP de Combate à Covid.

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