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Prefeito de Canoas diz que reconstrução de prédios públicos demanda mais de R$ 200 milhões

Cidade perdeu 41 escolas, pronto-socorro e três UPAs; reconstrução ainda deve incluir diques e colocação de bombas

Rua inundada no município de Canoas (NELSON ALMEIDA/AFP)

Rua inundada no município de Canoas (NELSON ALMEIDA/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 18 de maio de 2024 às 16h40.

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O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), estimou que a cidade gaúcha precisará investir mais de R$ 200 milhões para a reconstrução dos prédios públicos destruídos pelas chuvas. "Perdemos 41 escolas, nosso pronto-socorro e três UPAs. Só para a reconstrução dos prédios públicos, precisaremos de mais de R$ 200 milhões", disse, em entrevista à CNN Brasil.

Jorge também relatou que 40% do parque industrial de Canoas foi atingido pelas chuvas e citou a perda de receita própria como outro desafio para a gestão municipal, em função da queda na arrecadação de impostos, como o repasse do ICMS, tributo com o qual a prefeitura estima perdas de ao menos R$ 170 milhões. "Perdemos 80% da receita própria. Precisamos gastar mais e estamos reduzindo a arrecadação", disse.

O prefeito de Canoas revelou que teve uma conversa com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para relatar as necessidades da prefeitura de Canoas, assim como dos empreendedores da cidade. "Conversei com o ministro Haddad hoje pela manhã e falei da situação do parque industrial e da minha preocupação com os pequenos empreendedores. O governo deve ajudá-los", disse.

Ele também declarou que a prefeitura solicitou, inicialmente, R$ 53 milhões do governo federal para auxiliar na reconstrução da cidade. "Ainda não chegou, mas a expectativa é de que chegue", afirmou. "Conversamos com o ministro Paulo Pimenta, secretário extraordinário para a reconstrução do Rio Grande do Sul e recebemos essa indicação", disse.

De acordo com o prefeito de Canoas, a limpeza da cidade demandará R$ 90 milhões. O prefeito também estimou gastos de R$ 17 milhões a R$ 18 milhões para reconstrução de diques e outros R$ 6,5 milhões para a colocação de bombas.

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