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Prefeito de Angra avalia pedir desligamento das usinas nucleares

No momento, em Angra dos Reis, todos os postos de abastecimento estão sem gasolina, etanol ou diesel, segundo a prefeitura.

Usina Angra I, no Rio de Janeiro (foto/Divulgação)

Usina Angra I, no Rio de Janeiro (foto/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de maio de 2018 às 11h13.

O prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão, avalia pedir o desligamento das Usinas Nucleares Angra 1 e 2, pela impossibilidade de executar o plano de emergência no município, em caso de acidente, por causa da falta de combustível.

Caso aconteça algum problema nas usinas, existe um plano de evacuação traçado, que deve ser seguido à risca pelos moradores da região, com rotas de fuga pelas estradas, o que está comprometido pela impossibilidade de se usar os veículos. A informação foi divulgada em nota, pela prefeitura de Angra, que está em estado de emergência pública, decretado no sábado (26).

No momento, em Angra dos Reis, todos os postos de abastecimento estão sem gasolina, etanol ou diesel, segundo a prefeitura.

Jordão informou que, se Angra não tiver prioridade no abastecimento de combustível para que se possa exercer o plano de emergência das usinas nucleares, será pedido o desligamento de Angra 1e Angra 2.

Eletronuclear

A Eletronuclear respondeu em nota que não há qualquer comprometimento em relação à segurança da central nuclear e que as usinas Angra 1 e Angra 2 estão operando normalmente, sem quaisquer anormalidades.

"Embora a necessidade de evacuação no caso de uma emergência nas usinas seja bastante remota, a empresa ressalta que sua frota de ônibus e carros está abastecida e com plenas condições de atender ao Plano de Emergência Local e dar apoio ao Plano de Emergência Externo, no caso de qualquer eventualidade", disse a empresa.

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