O presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, foi até a casa do ex-candidato do PRB, Celso Russomanno, que obteve 1,3 milhão de votos no 1º turno, a fim de discutir os apoios (Divulgação/Facebook)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2012 às 10h36.
São Paulo - Cortejada por tucanos e petistas, a cúpula do PRB se reuniu nesta terça-feira (9) com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e depois com o comando da campanha de Fernando Haddad (PT) para discutir quem vai apoiar no 2º turno na capital paulista. Haddad e o candidato tucano, José Serra, devem se encontrar com os dirigentes do partido nesta quarta-feira, antes de o PRB anunciar a decisão. Após as reuniões de ontem, o presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, foi até a casa do ex-candidato do PRB, Celso Russomanno, que obteve 1,3 milhão de votos no 1º turno, a fim de discutir os apoios.
Os tucanos avaliam que a aliança com o PRB é difícil, já que o partido compõe a base da presidente Dilma Rousseff no governo federal, com o ministro da Pesca, Marcelo Crivella. Querem, no entanto, negociar a "independência" de Russomanno na eleição. Dizem que ele estaria ressentido com o PT, que no 1º turno atacou suas propostas, como a tarifa de ônibus proporcional ao trecho percorrido. Haveria, portanto, espaço para negociar a independência do candidato derrotado.
"Para a gente fechar com o PT, vamos ter que aprofundar as negociações. Estamos ainda magoados com o partido", disse Pereira. Dilma também atua para que o PRB se alie a Haddad. Anteontem, esteve com Crivella e pediu a ele que a base esteja unida em torno da candidatura do petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.