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Prazo para desocupação da reitoria da USP é prorrogado para as 23h de segunda

Caso a reintegração não ocorra até o horário estabelecido, o acordo prevê o uso de força policial

A USP se comprometeu a dialogar com os estudantes, a religar a luz, a internet e a água (EXAME.com)

A USP se comprometeu a dialogar com os estudantes, a religar a luz, a internet e a água (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2011 às 14h26.

São Paulo - Representantes dos estudantes que ocupam a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) desde a última terça-feira (1º) e membros da direção da instituição chegaram a um acordo no início da tarde de hoje (5). O prazo para a saída dos estudantes, determinado pela Justiça para as 17h deste sábado, foi prorrogado para as 23h da próxima segunda-feira (7). Caso a reintegração não ocorra até o horário estabelecido, o acordo prevê o uso de força policial.

A USP se comprometeu a dialogar com os estudantes, a religar a luz, a internet e a água. Os estudantes aceitaram antecipar para segunda-feira a assembleia geral, inicialmente marcada para a próxima quarta-feira (9).

O acordo foi mediado pela juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública Central de São Paulo, que havia determinado a desocupação do prédio na última quinta-feira (3).

Entre outras reivindicações, os estudantes querem que a USP revogue o convênio firmado com a Polícia Militar (PM) para fazer a segurança dentro do campus. No entanto, há alunos que defendem o patrulhamento da PM. Eles fizeram uma manifestação na última terça-feira, convocada por meio das redes sociais, para apoiar a presença da polícia na segurança da Cidade Universitária.

A manifestação ocorreu na Praça do Relógio e reuniu cerca de 200 alunos. Os organizadores do movimento favorável ao policiamento no campus alegam que “a presença da Polícia Militar é necessária” por causa da falta de preparo da Guarda Universitária para exercer o trabalho de segurança do local.

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