Brasil

PR no governo não implica apoio a 2014, diz Garotinho

De acordo com o estudo, a classe C pode responder por quase metade do consumo no País, com potencial de R$ 32 bilhões, 45% do total esperado para 2013


	"A volta do PR ao Ministério dos Transportes não envolve compromisso de apoio à presidente Dilma no Estado do Rio à sua reeleição à presidência", afirmou Garotinho
 (Antonio Cruz/ABr)

"A volta do PR ao Ministério dos Transportes não envolve compromisso de apoio à presidente Dilma no Estado do Rio à sua reeleição à presidência", afirmou Garotinho (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 14h11.

Rio deJaneiro - No dia seguinte da posse do ex-governador na Bahia César Borges (PR) no Ministério dos Transportes, o líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho (RJ), escreveu nesta quinta-feira em seu blog, e reproduziu no twitter, que a volta do partido ao governo "não significa apoio a Dilma em 2014".

Ex-governador do Rio, Garotinho disse que se referia ao apoio do PR fluminense à reeleição de Dilma no ano que vem.

"A volta do PR ao Ministério dos Transportes não envolve compromisso de apoio à presidente Dilma no Estado do Rio à sua reeleição à presidência nem dela em relação à minha possível candidatura ao governo do Estado", disse Garotinho, pré-candidato à sucessão do governador Sérgio Cabral (PMDB), de quem é adversário.

"Como político experiente sei que preciso me relacionar bem com todos os possíveis candidatos à presidência da República, afinal, se for governador, tenho que estar em sintonia com o governo federal.

A praticamente dois anos da eleição, embora Dilma seja favorita, quem conhece política sabe muito bem que é impossível dizer hoje quem será o próximo presidente do Brasil", afirmou o líder do PR no blog.


O ex-governador disse que a aliança do PR com a presidente Dilma "foi nacional e envolve apoio aos projetos que o governo enviará à Câmara e ao Senado em favor do Brasil".

"Perseguição de Lula a Rosinha está no meu campo de visão", disse o deputado, em referência ao conflito entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-governadora do Rio Rosinha Garotinho, em janeiro de 2003, quando os dois estreavam nos cargos.

O governo federal bloqueou recursos do ICMS do Rio para pagar parcelas da dívida do Estado com a União. Rosinha, hoje prefeita de Campos, no norte fluminense, é mulher de Garotinho.

O ex-governador concluiu: "A volta do PR ao Ministério dos Transportes não muda o que penso a respeito do PT, muito menos vai diminuir minhas cobranças a respeito das investigações de desmandos que tenham sido cometidos, nem tão pouco altera minha visão do que foi o mensalão, nem vai apagar da minha memória as covardias que Lula fez contra Rosinha quando governava o Estado do Rio de Janeiro, nem vai me transformar num político hipócrita".

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleiçõesEleições 2014Partidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPR – Partido da RepúblicaPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas