Brasil

PPS defende que Brasil mantenha asilo a boliviano

Partido afirmou que diplomata Eduardo Saboia "agiu dentro da premissa da solidariedade humanitária e preocupado com a saúde do senador"

Senador boliviano Roger Pinto Molina acena na frente da casa de seu advogado, Fernando Tibúrcio Peña, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

Senador boliviano Roger Pinto Molina acena na frente da casa de seu advogado, Fernando Tibúrcio Peña, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 19h19.

Brasília - O PPS defendeu nesta segunda-feira, 26, que o Brasil mantenha o asilo concedido ao senador boliviano Roger Pinto e disse que o diplomata Eduardo Saboia, ao trazer o parlamentar para o País, "agiu dentro da premissa da solidariedade humanitária e preocupado com a saúde do senador". A sigla divulgou nota nesta segunda sobre o tema.

"O problema já poderia estar resolvido se o governo da Bolívia não tivesse, de forma abusiva, negado salvo-conduto ao senador nos termos dos tratados internacionais sobre asilo", alega o PPS em um breve comunicado, assinado por seu presidente nacional, deputado federal Roberto Freire (SP). O partido também pediu esclarecimentos sobre a forma como Pinto deixou a Bolívia e chegou ao Brasil.

Opositor do governo Evo Morales, o senador Roger Pinto estava há mais de um ano refugiado na embaixada brasileira em La Paz. Ele deixou a embaixada em um carro diplomático, acompanhado de Saboia, que aparentemente não comunicou a ação ao Itamaraty, e de fuzileiros navais. Segundo o Ministérios das Relações Exteriores, Pinto entrou em território brasileiro no sábado, dia 24.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaAmérica LatinaBolíviaDiplomacia

Mais de Brasil

Bolsonaro tem crise de soluço e passa por atendimento médico na prisão da PF

Senado vai votar PL Antifacção na próxima semana, diz Davi Alcolumbre

Entrega de 1ª escola de PPP de SP deve ser antecipada para início de 2026

Após prisão, PL suspende salários e atividades partidárias de Bolsonaro