Brasil

Posição do governo é aguardar os acontecimentos, diz Onyx sobre Bezerra

"No fim de semana vou conversar com o presidente e vamos ver qual atitude vai ser tomada", disse o ministro da Casa Civil

Onyx Lorenzoni: ministro da Casa Civil (Marcelo Camargo/Agência Câmara)

Onyx Lorenzoni: ministro da Casa Civil (Marcelo Camargo/Agência Câmara)

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o governo vai aguardar os desdobramentos das investigações sobre o líder do governo, Fernando Bezerra (MDB-PE), para decidir se ele permanecerá ou não na função. Lorenzoni, que cumpre agenda no Rio Grande do Sul nesta quinta, disse que vai discutir o assunto com o presidente Jair Bolsonaro no próximo final de semana.

"Ele (Bezerra) tem uma situação relativa a fatos passados, quando ele era ministro de um governo anterior. A posição do nosso governo é aguardar os acontecimentos", disse Lorenzoni após palestra na Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Lorenzoni afirmou que soube por jornalistas que Bezerra colocou o cargo à disposição do governo. "Estou sendo informado agora, mas no fim de semana vou conversar com o presidente e vamos ver qual atitude vai ser tomada", declarou à imprensa.

O ministro destacou em dois momentos da entrevista coletiva que as investigações sobre Bezerra são relativas a acontecimentos anteriores à participação do senador no governo Bolsonaro. "Nesse momento, nós temos só que aguardar. É uma questão individual dele, da vida pregressa dele. Ele vai ter que esclarecer junto às autoridades."

As ações da Polícia Federal, nesta quinta, fazem parte da Operação Desintegração, desdobramento da Operação Turbulência, e foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A PF apura um suposto esquema de propinas pagas por empreiteiras - que executavam obras custeadas com recursos públicos - em favor de autoridades.

Acompanhe tudo sobre:Governo BolsonaroOnyx LorenzoniPrisões

Mais de Brasil

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi